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Agosto Verde Claro: mês de conscientização sobre a leishmaniose canina

 

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Leishmaniose Canina: Tudo o que você precisa saber sobre a doença mortal que afeta a saúde dos cães.

A leishmaniose canina é uma doença infecciosa causada por um parasita chamado Leishmania, que é transmitido por meio da picada de mosquitos flebotomíneos infectados, também conhecidos como "mosquito-palha" ou "birigui". Esses mosquitos são mais ativos durante o amanhecer e o anoitecer.

A leishmaniose canina pode afetar humanos e animais, como cães. Existem duas formas principais de leishmaniose: a leishmaniose cutânea e a leishmaniose visceral. 

A leishmaniose cutânea é a forma mais comum da doença e afeta a pele e as mucosas. Ela causa lesões na pele que podem levar a úlceras, feridas e cicatrizes. A leishmaniose cutânea não é fatal, mas pode levar a problemas de saúde significativos. 

A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é a forma mais grave da doença e afeta os órgãos internos, como o baço, fígado e medula óssea. Ela pode levar a anemia, perda de peso, febre, fraqueza e outros problemas de saúde graves. A leishmaniose visceral é fatal se não tratada.

A leishmaniose visceral é uma zoonose grave causada por um protozoário (Leishmania infantum chagasi) que acomete pessoas e algumas espécies de mamíferos domésticos e silvestres.


COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DA LEISHMANIOSE CANINA?

A leishmaniose canina é transmitida pela picada de mosquitos flebotomíneos infectados com o parasita Leishmania. Esses mosquitos, também conhecidos como "mosquito-palha" ou "birigui", são mais ativos durante o amanhecer e o anoitecer. 

Os mosquitos flebotomíneos infectados com Leishmania picam animais e humanos, transmitindo o parasita para a corrente sanguínea. Os parasitas podem então se multiplicar no corpo e causar a doença. 

Os animais domésticos, especialmente cães, são frequentemente afetados pela leishmaniose e podem servir como reservatórios da doença, mantendo a transmissão para os mosquitos e, assim, aumentando o risco de infecção em humanos.

A leishmaniose canina também pode ser transmitida por transfusão de sangue ou compartilhamento de seringas contaminadas, embora isso seja menos comum do que a transmissão por mosquitos. 

A prevenção da leishmaniose canina envolve medidas para reduzir a exposição a mosquitos infectados, como o uso de repelentes de insetos e roupas protetoras, a eliminação de criadouros de mosquitos e medidas de cuidado veterinário adequadas. O tratamento da leishmaniose geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como coleiras e pipetas.

 

COMO DIAGNOSTICAR  A LEISHMANIOSE CANINA?

O diagnóstico da leishmaniose em animais é feito com base em uma combinação de sinais clínicos, exames laboratoriais e testes específicos. O diagnóstico precoce é importante para garantir um tratamento adequado e evitar a propagação da doença. Alguns dos métodos usados para diagnosticar a leishmaniose em animais são:

Exames clínicos: Um exame clínico minucioso é importante para identificar sintomas ou lesões que possam indicar a presença da leishmaniose.

Exames laboratoriais: Análises de sangue e urina podem ajudar a detectar alterações no organismo do animal causadas pela infecção, como anemia, problemas renais e hepáticos. 

Testes sorológicos: São testes que detectam a presença de anticorpos contra a Leishmania no sangue do animal infectado. O teste mais utilizado é o ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay), que pode ser feito com amostras de sangue ou soro.

Testes moleculares: São testes que detectam o DNA da Leishmania no sangue ou em outros tecidos do animal infectado. O PCR (Polymerase chain reaction) é um exemplo de teste molecular que pode ser utilizado.

Biópsia de tecidos: Em casos mais graves, pode ser necessário realizar uma biópsia de tecidos (como a pele, o fígado ou o baço) para identificar a presença do parasita.

É importante ressaltar que o diagnóstico da leishmaniose em animais deve ser feito por um médico veterinário capacitado, que irá avaliar o quadro clínico do animal e realizar os exames necessários para um diagnóstico preciso.

 

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QUAIS SÃO OS TIPOS DE LEISHMANIOSE CANINA?

Os tipos de leishmaniose em animais são semelhantes aos que ocorrem em humanos, ou seja, existem três formas principais de leishmaniose:

Leishmaniose cutânea em animais: É caracterizada por lesões na pele, que geralmente aparecem como úlceras, crostas ou feridas que não cicatrizam. Os animais com leishmaniose cutânea geralmente não apresentam sintomas sistêmicos, como febre ou perda de peso. Essa forma de leishmaniose é mais comum em cães e gatos.

Leishmaniose visceral em animais: É caracterizada por sintomas sistêmicos, como febre, perda de peso, anemia, fraqueza e aumento do volume do baço e do fígado. Essa forma de leishmaniose é mais comum em cães e pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

Leishmaniose mucocutânea em animais: É caracterizada por lesões nas mucosas do nariz, boca e olhos. Essa forma de leishmaniose é mais rara em animais, mas pode ocorrer em cães e gatos.

Em todos os casos, é importante levar o animal a um médico veterinário assim que forem observados sintomas ou lesões na pele, para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Além disso, a prevenção é fundamental para evitar a infecção pelo parasita transmissor da leishmaniose.


QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA LEISHMANIOSE CANINA?

Os sintomas da leishmaniose em animais variam dependendo do tipo da doença, mas em geral podem incluir:

Leishmaniose visceral em animais:

  • Febre; 
  • Perda de peso; 
  • Fraqueza; Anemia;  
  • Aumento do volume do baço e do fígado; 
  • Apatia; 
  • Falta de apetite; 
  • Vômitos e diarreia

Leishmaniose mucocutânea em animais: 

  • Lesões nas mucosas do nariz, boca e olhos; 
  • Inchaço nas áreas afetadas; 
  • Dificuldade para respirar ou comer

Leishmaniose cutânea em animais: 

  • Lesões na pele que podem aparecer como feridas, úlceras, crostas ou caroços;
  • Perda de pelos no local das lesões;
  • Coceira;
  • Inflamação local                                                         

Vale ressaltar que muitos animais infectados pelo parasita transmissor da leishmaniose podem não apresentar sintomas. Por isso, é importante realizar exames regulares para detectar a presença da doença e iniciar o tratamento o mais cedo possível. Consulte um médico veterinário se você suspeitar que seu animal possa estar infectado com leishmaniose.

 

COMO PREVENIR A LEISHMANIOSE CANINA?

A prevenção da leishmaniose em animais envolve uma série de medidas, tais como:

  • Vacinação: Há uma vacina disponível para prevenir a leishmaniose em cães. Consulte um médico veterinário para saber se a vacina é indicada para o seu animal.                                                                                                                  
  • Controle de vetores: É importante reduzir a exposição dos animais aos mosquitos transmissores da leishmaniose. Utilize inseticidas ambientais e repelentes em áreas onde os animais costumam ficar, como canis e quintais.   
  • Eliminação de criadouros: Os mosquitos transmissores da leishmaniose se reproduzem em locais úmidos e com matéria orgânica em decomposição, como folhas, frutas e fezes de animais. Elimine esses criadouros em seu quintal, mantendo-o sempre limpo e livre de materiais em decomposição.         
  • Uso de coleiras e pipetas repelentes: Existem coleiras e pipetas repelentes de mosquitos que ajudam a proteger os animais da picada dos vetores.                                         
  • Controle populacional de cães: Cães são os principais reservatórios da leishmaniose e o controle populacional é importante para reduzir o número de animais infectados e, consequentemente, o risco de transmissão da doença.    
  • Consultas regulares com o médico veterinário: Realize consultas regulares com um médico veterinário para manter a saúde do seu animal em dia e identificar possíveis sinais de leishmaniose o mais cedo possível.

Lembre-se de que a prevenção da leishmaniose em animais é fundamental para a saúde deles e para evitar a disseminação da doença.

 

COMO TRATAR A LEISHMANIOSE CANINA?

O tratamento da leishmaniose em animais pode variar de acordo com a gravidade da doença e o tipo de leishmaniose. O objetivo do tratamento é controlar a infecção, reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do animal. 

  • Tratamento medicamentoso: O tratamento medicamentoso é feito com medicamentos específicos que atuam no combate à Leishmania, como o antimoniato de meglumina, o miltefosine e a alopurinol. A duração do tratamento pode variar de algumas semanas a alguns meses, dependendo do tipo e da gravidade da doença.                                                                            
  • Tratamento sintomático: Além do tratamento medicamentoso, o médico veterinário pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas, como anti-inflamatórios e analgésicos.                                                                          
  • Cuidados gerais: Alguns cuidados gerais também são importantes para ajudar no tratamento da leishmaniose em animais, como manter uma alimentação saudável e balanceada, garantir a hidratação adequada do animal, controlar pulgas e carrapatos, e manter o ambiente limpo e higienizado.                                                                                                           
  • Acompanhamento veterinário: É importante que o animal seja acompanhado regularmente por um médico veterinário durante o tratamento, para monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento, se necessário.

É importante destacar que a leishmaniose em animais não tem cura, mas o tratamento adequado pode controlar a doença e melhorar a qualidade de vida do animal. Além disso, o tratamento também ajuda a reduzir a transmissão da doença para outros animais e humanos. 

Por fim, a leishmaniose é uma doença causada por um parasita da família Leishmania, transmitida pela picada de insetos como mosquitos flebotomíneos. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais, e apresenta diferentes tipos e sintomas.

A prevenção é fundamental para evitar a doença, incluindo medidas como uso de repelentes, uso de telas em janelas e portas, e controle de vetores em ambientes domiciliares e rurais. Além disso, é importante buscar atendimento médico e veterinário imediatamente em caso de suspeita de infecção. 

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para controlar a doença e prevenir complicações. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames clínicos, laboratoriais e testes específicos, enquanto o tratamento envolve medicamentos específicos e cuidados gerais para o animal infectado.

A conscientização e a informação são importantes para combater a leishmaniose canina e reduzir sua disseminação. É importante destacar que a leishmaniose é uma doença grave, mas pode ser prevenida e controlada com medidas adequadas de prevenção e tratamento.

 

 

 

 

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